H. E. SÃYE
( IRÃ )
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POESIA SEMPRE –No. 32 – Ano 16 – 2009. Poesia contemporânea do Irã. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2009. Editor: Marco Lucchesi. Capa: Rita Soliéri Brandti. ISSN 9770104062006.’’’’’’’’’
Exemplar da biblioteca de ANTONIO MIRANDA.
Esboço
Cortaram o pescoço do pássaro
da aurora
E ainda continua
Fluindo
Nesta correnteza
Sua canção vermelha.
Alvorada
Oh manhã, tu, feliz mensagem de um grito!
Hoje de madrugada do galo
Na noite anterior à tua chegada cortaram-lhe
a cabeça.
Tradução de VIVIANE DE SANTANA PAULO
FUGA
Um do outro escapamos
E a doce bebida a qual nossa boca ansiava
Derrubamos
Minha alma sedenta de um laço de amor
Mas fundimos nossas almas aflitas
Dolorosa foi a separação um do outro
Estávamos distante e habituamos-nos com esta agonia
Tanto quanto eu precisei de ti exerci a
Abstinência no amor, não me restou outra saída
Tantas vezes para ti tentei voltar
Muito tarde foram todas as tentativas
Estamos agora ambos sós e desamparados
Cada um segue solitário seu caminho como no destino escrito
Éramos na tempestuosa bagunça do tempo
Somos como Adão e Eva que do paraíso foram punidos
Tradução de VIVIANE DE SANTANA PAULO
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Página publicada em junho de 2025.
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